quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cafajeste 2#

Não tenho muitas histórias a contar sobre esse. Não tive muito tempo.
Ele parecia perfeito: publicitario, escritor, portador de uma beleza nada óbvia.
Enlouqueci. Até o dia em que me beijou na teste e disse baixinho no ouvido:
- Eu quase te amo.
E ai foi como se o cristal se quebrasse, a bolha de sabão cor-de-rosa explodisse, e todos os "sses" que se acabam em questão de segundos.
Quase? Quase? E eu lá sou mulher de quase? Parti, sumi, desapareci.
Ou ama, ou não ama, de coisas pela metade já basta a barra de chocolate que eu deixei em casa.